A cura era uma mentira tão descabida que até mesmo Deus aquietou-se para observar.
Foi assim que o sujeito comum contemplou seu momento aureo, apenas poucos segundos que fizeram valer sua existência por todo um fatigante mês que passara.
Em meio a devaneios surreais ele se via pai de grandes ideias, herói de homéricos feitos.
Neste instante ele compunha sua própria ópera.Ela era ao mesmo tempo o maetro e o bohemio, a elegância do clássico alida a beleza crua do improviso- jazz.
Porém o ato aproximava-se do fim, o climax musical ja havia sido alcançado...
Assim o som aquietou-se, os instrumentos silenciaram-se...agora ele era novamente apenas mais um homem na multidão.
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