O tempo é implacável,
e mesmo ciente, mesmo colocando a prova,
perde-se o fio da meada, cai-se no fio da espada.
Convenções controlam os instintos,
e as obsoletas soluções problematizam teias e labirintos.
Moral? Bom senso?
Meros artifícios, inquietas sombras à parede da caverna.
O canto é baixo, é abafado,
contudo é profundo demais para ser silenciado.
A esbórnia continua nas ruas
escuros becos,
trilhos, locomotivas, nostalgia.
Até mesmo a melancolia se mostra bela,
se mostra esbórnia
Aos sons da noite dorme-se bem,
entre latas chutadas, vozes embriagadas,
devaneios oníricos,
todas elas encolhidas pelo peso do mundo.G.
Nenhum comentário:
Postar um comentário